A FDA (Food and Drug Administration, agência que regulamenta alimentos e drogas nos Estados Unidos), equivalente no Brasil à ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária), está considerando proibir produtos alisadores de cabelo que contenham formaldeído, uma substância química carcinogênica associada a riscos de câncer, conhecida popularmente como formol.
A proibição do formaldeído é vista como um primeiro passo importante, mas os especialistas argumentam que mais substâncias químicas prejudiciais também deveriam ser consideradas.
Análises têm mostrado que alguns produtos capilares também contêm ftalatos, substâncias que interferem nos hormônios do corpo. Estudos associaram a exposição a ftalatos a problemas de saúde, como obesidade, diabetes, câncer e miomas uterinos.
A proibição nos EUA, contudo, não deve acontecer tão rapidamente. A FDA ainda está no início do processo regulatório e a proibição é apenas uma possibilidade futura.
No Brasil é proibido desde 2009
No Brasil, a venda de alisadores a base de formaldeído é proibida desde 2009. Entretanto, 35% dos fiscais de Vigilâncias Sanitárias de estados e municípios que participaram de uma pesquisa promovida pela Anvisa sobre este tema, divulgada no início do ano, relataram ter constatado o uso irregular de formol em alisantes.
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